Pesquisas, analisis

Fora do eixo: raízes do ressentimento, por Andre Azevedo de Fonseca – investigacion/pesquisa/research patrocinada por/sponsored by Itau Cutural
“Este artigo procura contribuir para a compreensão da avalanche de desabafos, acusações, críticas e insultos ao Fora do Eixo, que foi detonada a partir da primeira semana de agosto. Não é tarefa fácil. Por motivos diferentes, mas complementares, Pablo Capilé e os membros da rede são criticados simultaneamente por artistas, produtores culturais, ativistas de esquerda, jornalistas culturais e, atualmente, por ex-integrantes.”
https://medium.com/politica-no-brasil/ce094cd0853f

Mais Um de Mim, por La Gringa Sudaca
“Eu tenho lido vários das postagens dos dois “lados”; já vi vários assuntos que já eram pautas no mundo de música indie faz uns anos, quando a música ainda era o principal lance do Fora do Eixo. Digo que era principal quanto à produção do Fora do Eixo, não necessáriamente do papel que ela ocupava em processos maiores sociais e politicos—Fora do Eixo, pelo meu entendimento, sempre enxergou a música como integral à política (como política mesmo) uma visão compartilhada por muitas outras instâncias de música na história recente, como punk, vários vertentes do rap, o próprio tropicalismo em muitos sentidos, e muito mais. Não digo que as abordagens sejam iguais, mas a ideia de que a musica é algo separada da vida social, da política e da economia já foi rejeitado há dêcadas por estudiosos na etnomusicologia (minha area), na história, na comunicação e pela própria experiência.”
http://lagringasudaca.com/post/58454155303/mais-um-de-mim

Olhar de Alguém de Fora no Fora do Eixo, por La Gringa Sudaca
“Eu fui trabalhar pelo Fora do Eixo pra poder conhecer por mim mesma. Meu interesse pessoal e professional é arte, tecnologia e economia, e eu queria sacar minhas próprias conclusões sobre o que o Fora do Eixo estava fazendo com tudo isso. ”
http://lagringasudaca.com/post/57814963701/olhar-de-alguem-de-fora-no-fora-do-eixo

“A rede não tem estética”: a batalha entre os modos de ouvir e circular música independente em São Paulo, por Sharon Garland research on Sao Paulo indie music/pesquisa on musica indie Sao Paulo
“Este artigo descreve a estrutura e modo de produção e circulação de música independente feita pelo Fora do Eixo– que se autodescreve como uma rede descentralizada de produção cultural e ação política que busca aproveitar das novas tecnologias da internet para mudar na raíz a produção cultural no país e influenciar as políticas públicas, tudo com fim de democratizar a produção de e acesso à cultura. Usando críticas à rede que surgem de outros produtores de música indpendente em São Paulo, o artigo mostra como um olhar sobre usos “certos” e “errados” das novas mídias se produz pelas posições estéticas históricas quanto à relação entre música independente e os meios pelos quais veio se produzindo. Busca assim refletir sobre a capacidade das novas tecnologias facilitarem a democracia artística e comunicacional.”
http://www.mediafire.com/download/bjj1okvb6frbr2d/Garland_2013_IASPM_A+Rede+N%C3%A3o+Tem+Est%C3%A9tica.pdf

“Fora do Eixo”, mas dentro da Máquina, por Regis Argüelles do blog de Luis Nassif
Nos parágrafos que se seguem procuro criticar a atuação política do FdE no terreno da produção cultural, a partir da exploração de suas premissas teórico-práticas, de suas associações com o Estado e com as grandes corporações. (…) , a posição política do FdE acaba por capitular diante da lógica totalizante e homogeneizante do capitalismo, e do papel do Estado na reprodução desta lógica. Como afirmou, em tom laudatório, Ivana Bentes, “o FdE entendeu que o modelo da produção cultural é o modelo de funcionamento do próprio capitalismo”[18]. Tal argumentação chega a ser alarmante, dado que esse modelo de funcionamento vem convulsionando-se em larga escala nos últimos 20 anos e, mais recentemente, submeteu a economia global a uma crise sem precedentes, cujos efeitos ainda são sensíveis.  O que pensar então da produção musical independente submetida a tal lógica autodestrutiva?
http://advivo.com.br/node/1467095

O Fora do Eixo é uma organização voltada para si própria, por Arthur Taguti do blog de Luis Nassil
“Olha, o que me impressionou na entrevista de Capilé/Torturra, bem como na réplica de integrantes do FdE a Beatriz Seigner, é o uso obsessivo da metalinguagem. Enquanto Beatriz parece uma amante da arte e aborda questões culturais em todo o seu texto, as respostas, em sua maioria, centraram-se no FdE em si: nós, nós, nós, nós, nós, nós.”
http://advivo.com.br/node/1466271

Sergio Amadeu da Silveira
“Resolvi escrever porque algumas pessoas insistiram muito para que eu desse uma opinião. Achei melhor fazer em itens: 1) O fora do eixo nunca foi paradigma de ação política de esquerda. Trata-se de um grupo de ação cultural que se tornou político, mas não tem raízes na esquerda, mas nos movimentos de rede.”

Leia na íntregra -> sergioamadeu publicado aqui http://www.ciranda.net/article7187.html?lang=pt_br

Sobre o controle ou a Nova Express
A dicotomia refaz um modo estático de pensar quando permanece uma simples oposição de modelos e não uma mais sutil descrição de operações que implicam comutações, zonas de ambiguidades, capacidade de relançamento mútuo.”
http://uninomade.net/tenda/1964-sobre-o-controle-ou-a-nova-express/

O comum e a exploração 2.0, da UniNômade, de 2012
A organização é tomada como estudo de caso para o funcionamento do capitalismo cognitivo
http://uninomade.net/tenda/o-comum-e-a-exploracao-2-0/

O Coletivo Passa Palavra dedicou uma série de artigos sobre as práticas FDE. Estes são alguns deles:

Mais um relato: quais os problemas do Fora do Eixo? (Essa análise é focada na cúpula do Fora do Eixo, de 12 de agosto de 2013)
“No Fora do Eixo a imagem é mais importante. É mais importante parecer do que ser de fato.”
http://passapalavra.info/2013/08/82408

Acabou a magia: uma intervenção sobre o Fora do Eixo e a mídia NINJA (1ª parte) , de 16 de agosto de 2013
“A devoção transforma-se num regime de exaustão e de submissão, em que o esgotamento físico e mental impedem o ensaio de qualquer auto-organização e de espírito crítico.  (…) Conforme você sobe na pirâmide de poder, mais transparência é cobrada pelos que estão acima de você. Você deve compartilhar tudo que está acontecendo, o que está sentindo, com quem está conversando, tudo. Porém a prática não funciona no caminho contrário, as decisões de fato, e tudo que permeia a alta cúpula fica limitada a ela mesmo, inclusive com uma escala de poder interno, onde imagino, mesmo entre eles não é tudo compartilhado.”
http://passapalavra.info/2013/08/82548
(2ª parte)
http://passapalavra.info/2013/08/82709

A esquerda fora do eixo (17 de junho de 2011)
“Mas, o que o Fora do Eixo apropria da manifestação? Eles se apropriam da comunicação para se projetarem, capturar o “status” de organizadores e depois capitalizar esse público em seu circuito comercial. Esse método difere, por exemplo, de uma campanha do PT ou PSDB, pois não utiliza força de trabalho assalariada para construir sua base social. As ações do Fora do Eixo são a propaganda da organização para o alargamento do mercado e a manutenção de atividades gratuitas para angariarem simpatizantes.”
http://passapalavra.info/2011/06/41221

Domingo na Marcha (22 de junho de 2011)
(1ª parte)  ::  (2ª parte)  ::   (3ª parte)  ::  (4ª parte)  ::  (5ª parte)
A “geração 2.0″ não nos é estranha; é quando tiram dela o “rancor” que ela se transforma em estranha mercadoria.

Existe consenso em SP? Reflexões sobre a questão da cultura (1ª parte), de 18 de fevereiro de 2013
A cultura no centro da luta de classes em São Paulo
(1ª parte)  ::  (2ª parte)