Alguma coisa bem de fora do eixo!!!!! Como investigador em educação popular, arranjos produtivos locais, tecnologias sociais, iniciei uma pesquisa sobre a cultura como vetor para o desenvolvimento e a possibilidade de serem utilizadas ferramentas, princípios e conceitos relacionados a tecnologia social para estimular as cadeias produtivas da cultura...dentro disso (como terceirizado no MCTI) elaborei (2007) o que hoje chamo de arranjos produtivos locais de base comunitária...como uma mixagem dos tradicionais APLs...(essa mixagem me levou para o MinC, fiquei por alguns meses entre janeiro à junho de 2009, como DAS 3).... Foi com essa proposta dos APLs que se estabeleceu minha primeira relação com o FDE. Participei do congresso FDE no acre final de 2009, colaborei na elaboração dos projetos de APL para Cuiabá e São Carlos. O projeto de Cuiabá não foi executado e o de São Carlos foi. A UFSCAR, em parceria com o massa coletiva captou cerca de 90 mil reais. Eu não participei da execução do projeto, pois desde sempre minha relação com o FDE foi pontual, nunca como orgânico membro da rede.....outra participação em projetos associados ao FDE, foi no entre pontos, projeto de interiorização da música promovido pela Prodisc, fizemos duas edições.... participei tb como palestrante de uma feira da musica de fortaleza. Tive uma participação no festival calango, coordenei a execução de uma pesquisa participativa realizada entre o publico que estava nos espaços promovidos pelo festival, participei tb de uma viagem pelo interior da paraíba com a galera do coletivo mundo......isso já era final de 2011 momentos antes do congresso fde desse mesmo ano....no mais fiz algumas viagens sempre pontuais...fui a manaus, onde conheci o coletivo difusão....fui ao Amapá quando conheci o coletivo palafita e participei de um festival Quebramar.... A grande tensão entre nós (eu e o núcleo duro) esteve relacionada a organização do escritório de Brasilia...esse escritório seria na minha casa...inclusive tentamos algumas ações dentro do que se chamou PCult....entretanto essa relação não se consolidou e no início de 2012 (2 anos depois), decido não mais trabalhar e articular com o Pablo. Digo o Pablo, porque sempre foi ele que intermediava minhas relações com os pontos da rede...destaco que durante esse período de 2 anos houveram alguns rompimentos e reaproximações...com isso minha relação nunca foi continuada, pois nossos acordos eram constantemente repactuados...os F5!!!! Quando decido não estar mais no processo, imaginava que (por mais difícil que tivesse sido nossa relação), poderíamos comemorar algumas coisas....mas para minha surpresa, depois que mandei a mensagem para o Pablo dizendo que não estava mais disposto a seguir, o núcleo duro veio pra cima desqualificando tudo que tínhamos construído, aí não entendi nada......há uma dificuldade de receberem o não...talvez porque não tinham desenvolvido os “aplicativos de saída”???? E o aplicativo utilizado era o de desqualificar e isolar completamente aqueles que dizem não.... assim aconteceu e desde o inicio do ano passado estou procurando outros caminhos e entendendo melhor essa cultura politica que na prática o fde desenrolou na relação......me parece que agora mais pessoas estão entendendo o processo e novos questionamentos estão sendo levantados.... enfim, peço desculpas pela demora ...peço compreensão tb....porque o processo aqui é lento....quero agradecer todos que estão construindo esse diálogo...dialogicamente vamos construindo futuros possíveis.... no mais não estive próximo para saber sobre prestação de contas e coisas desse tipo.... entretanto sugiro aos gestores do fde que facilitem a conversa , distribuindo as falas....a Lenissa por exemplo é a gestora do banco, que tal um postv sobre o funcionamento do banco, apresentando as moedas e como funcionam nos coletivos...como por exemplo funciona a patativa moeda da casa nordeste? Quais outras moedas existem? Nesses quase dois anos da minha saída quais moedas se consolidaram? Essa pergunta não é capciosa, me lembro que no congresso de são Paulo, eu trabalhei com os coletivos do norte na elaboração de seus cardápios de serviço base para sustentação das moedas...como ficou ? nesse momento de expansão, como se financia o caixa coletivo ?... a pessoa ou empresa que recebeu pelo seu serviço transfere para o caixa único? Há uma conta bancaria? Ou não usam o sistema bancário? O caixa coletivo é alimentado com recurso publico? E as relações de trabalho? Como a rede está se relacionando com as leis trabalhistas? Não sou advogado mas acho que a rede precisa de uns trabalhistas e tributaristas no rolê!!!!! Acredito que são perguntas simples objetivas que podem ajudar nesse momento....não acredito em satanizações ... entretanto a hora é agora.... venho em paz de coração limpo, refletir sobre esse movimento que um dia pensei até em haquear e transformar os limites dialógicos em potencia já que tem muita gente boa mobilizada...e não são precarizados do ponto de vista da formação e qualificação técnica.....é uma moçada preparada que acessa as universidades publicas em maioria....e não vejo problema nisso, apenas é o que é....é um movimento de brancos de classe média...e isso não deve ser motivo para desqualificações...... o problema pode ser o centralismo e práticas cubistas cuiabanas que não foram ressignificadas com a expansão ..... esse é meu ponto!!!! Outro ponto: quando eu conheci a tecnologia em Cuiabá pude experimentar o cubo card funcionando..... na expansão para são Paulo como ficou o sistema em Cuiabá? Pergunto por que em entrevista o Pablo Capilé sugeriu que existem cerca de trinta moedas no sistema todo? E Cuiabá? Como tá a cena cuiabana? e Uberlândia, o goma card como está? Me lembro que fui no lançamento do goma card... Enfim....aqui minhas indagações e um pouco da minha relação com o sistema fde.... quero tb destacar a necessidade de seguirmos pois as tecnologias sociais como as moedas complementares não podem ser vitimas nesse momento...o que se discute é aplicação das tecnologias ...não podemos malhar e desconsiderar a importância da relação entre ecosol tecnologia social como catalizadoras de desenvolvimento local comunitário tendo a cultura como vetor..... Por fim destaco a mais nova das ciências: ciência das redes....há muito que entendermos e significarmos isso... sem pré conceito vamos para os pós conceito? Rsrsrs!! Esse prefixo pós tb está gasto pacas....esse pós é qualquer coisa entre aquilo que já morreu e aquilo que ainda não nasceu....é um tempo espaço transitório de pós tudo.... propício para os sofistas....os sofistas não dialogam, discutem, vale a coerência e não o que se fala...é a busca retardado e cínica pela aparente coerência da narrativa e a realidade interessa menos....e discussão é uma palavra que vem do latim .... e significa cortar o pescoço do outro com um disco... Sobre a nota que o FDE soltou hoje: se refere apenas a dois casos senti falta de uma resposta para a pessoa do complexo do alemão....!!! achei bem contundente !!!! e o texto do George Yudice...? É uma ação dos vampiros da academia? Articulados com as corporações midiáticas tradicionais, com a direita E os artistas individualistas de classe média? Todos em uma cruzada contra o FDE e todos os movimentos sociais? É isso? O que passa? A vida nos simulacros são simulações? Simular e dissimular....qual a distância? Retirado de em https://www.facebook.com/marcusfranchi/posts/628105187213979 em 12 de agosto de 2013